PROJETO CIRCO AÉREO AUDIOVISUAL
APRESENTA:
PROPOSTA
EQUIPE
Somos lunares. Lunares. Lua pelos ares. Uma lua, quatro fases. Desde a antiguidade, somos.
O corpo da mulher, que mês a mês cicla, regularmente muda de fase, natureza, qualidade, energia e movimento interior. A cada ciclo, quatro grandes mulheres se alternam dentro de cada mulher, trazendo uma habilidade, uma energia e uma expressão completamente únicas
COMPOSIÇÂO DIGITAL E ANIMAÇÃO 2D
O trabalho foi concebido em formato de videocirco. Gravado sobre fundo verde digitalmente tratado explorando os recursos da composição digital e da animação 2D, ampliando as possibilidades de criação e levando ao público uma nova experiência visual.
PROJETO CIRCO AÉREO AUDIOVISUAL
Contemplado pelo edital Criação e Formação - Diversidade das Culturas, realizado com recursos da Lei nº 14.017 (Lei Aldir Blanc), o Projeto Circo Aéreo Audiovisual envolveu o processo de pesquisa e criação do espetáculo LUNARES.
Foram 3 meses e meio de trabalho intenso de uma equipe de mais de 25 pessoas para chegar a esta proposta de videocirco que mistura a linguagem aérea circense com a poesia e os recursos da animação 2D e da composição digital.
Desde a concepção do espetáculo, oficinas de preparação de elenco, criação de textos, roteiro e música, desenvolvimento de aparelhos aéreos e experimentação de movimentos, além da realização do trabalho em formato audiovisual e divulgação, tudo atendendo aos protocolos de controle sanitário devido à pandemia da Covid-19.
PROPOSTA
LUNARES é sobre essa multiplicidade de ser quem somos. É luz e sombra. É uma tentativa de alinhar essa bússola interior que aponta para o autoconhecimento, o cuidado e o respeito.
Por isso, o trabalho traz, além da poesia, dados sobre a violência contra a mulher no Brasil, no Rio Grande do Sul e em Caxias do Sul. É apenas uma parcela deste problema que afeta toda a sociedade, mas desejamos que a partir desta breve reflexão possamos nos conectar mais a essa essência e criar um ambiente mais seguro para possamos ser tudo o que SOMOS.
AS PERSONAGENS
As fases da Lua, representadas pela Donzela, a Mãe, a Feiticeira e a Anciã, nos guiam pelas passagens de vida-morte-renascer associadas aos ciclos.
A Anciã
O arquétipo da anciã representa a Lua Nova, que no ciclo feminino equivale ao período da menstruação. Associado também ao inverno é um momento de baixa energia, que convida à instrospecção e a reflexão.
A Deusa Héstia, responsável por manter aceso o fogo de dentro das casas, também está associada à energia desse arquétipo trazendo a sabedoria do recolher-se e preparar a energia para a chegada de um novo ciclo. Nesse contexto a morte é apresentada não como um fim, mas como o terreno onde algo novo pode nascer.
Intérprete-criadora: Marina Castilhos
Aparelho Circense: Lira
A Donzela
A Donzela é a fase da Lua Crescente. Diferente das imagens dos contos de fadas onde ela é caracterizada por uma figura ingênua e indefesa, o arquétipo representa o espírito guerreiro, a extroversão e a energia de liderança presentes no início do ciclo.
É associada à primavera, e às Deusas Artemis e Atenas, respectivamente relacionadas à caça e à guerra. É o período em que o feminino se desconeta da beleza exterior para emanar a beleza de sua força. É o momento de nascimento ou renascimento.
Intérprete-criadora: Michella Biazus
Aparelho Circense: Corda Lisa
A Mãe
O arquétipo da Lua Cheia, representado pela figura da mãe simboliza o poder de criar. Não diretamente ligada à gestação, essa figura representa o momento de plenitude, sensibilidade e conexão intensa que ocorre no período de ovulação.
Está ligada ao poder de comunicar suas ideias e colocá-las no mundo. Ligada ao verão, é representada pela Deusa Deméter, que traz em si tanto a amorosidade quanto o poder destruidor de sua proteção.
Intérprete-criadora: Maira Moraes
Aparelho Circense: Tecido acrobático
A Feiticeira
A Feiticeira é o arquétipo que representa a Lua Minguante, rodeada de misticismo e mistério. No ciclo feminino corresponde ao período pré-menstrual, fase em que se manifesta a necessidade de romper com padrões antigos e encerrar todos os ciclos que já não servem mais. É o período de transbordamentos.
Ligada ao outono, pode ser simbolizada também pela Baba Yaga, figura do folclore polonês conhecida por sua natureza ambígua e como a Deusa da Terra, que ajuda os puros de coração e devora os impuros. Traz o aspecto da ancestralidade e da intuição.
Intérprete-criadora: Andrieli Lopes
Aparelho Circense: Espiral
Assista ao trabalho:
O processo de criação está registrado em nossas redes sociais, acesse e conheça os bastidores do trabalho!
EQUIPE
ANDRIELI LOPES Produção Artística Lua Minguante
MAÍRA MORAES Lua Cheia
MARINA CASTILHOS Lua Nova Composição música LUNARES
MICHELLA BIAZUS Direção Geral Lua Crescente
ZICA STOCKMANS Locução Preparação de Elenco
ANNITA BRUSQUE Preparação de Elenco
ADRIANA ANTUNES Textos Preparação de Elenco
WANER BIAZUS Desenhos Direção de Fotografia Edição Final Finalizações
MARCELO DOS SANTOS Animação 2D
IGOR REIS Captação de Imagens e Drone
JIMERSON MARTTA Montagem Contrarregra
PAULO DOS REIS Rigger
ANDRELISE SPERB (D&C Libras) Tradução em Libras
TACIANE DAL BOSCO Maquiagem Artística
FRAN HERMOZA Desing de Figurino
VERA LOPES Produção de Figurino
JOSMARI PAVAN Gerenciamento de Redes
JOSIEL LIMA Projeto Gráfico
OFÉLIA FOTOGRAFIA Fotos de Divulgação
JULIANA PANDOLFO Assessoria de Imprensa